A emoção é como um pássaro,
quando se prende já não canta

domingo, 5 de dezembro de 2010

Devir

Devir é um conceito filosófico que qualifica a mudança constante, a perenidade de algo ou alguém. Surgiu primeiro em Heráclito e em seus seguidores; o devir é exemplificado pelas águas de um rio, “que continua o mesmo, a despeito de suas águas continuamente mudarem.” Devir é o desejo de tornar-se. Recebe também a acepção Nietzscheriana do "torna-te quem tu és", usada em um dos seus escritos. Traduz-se de forma mais literal a eterna mudança do ontem ser diferente do hoje, nas palavras de Heráclito:"O mesmo homem não pode atravessar o mesmo rio, porque o homem de ontem não é o mesmo homem, nem o rio de ontem é o mesmo do hoje". O devir é a lei do mundo.Os fenômenos se repetem,é verdade,mas não se repete o mesmo fenômeno: o raio de hoje é sempre um raio, mas não é aquele de ontem; os seres viventes são sempre classificáveis em espécies, mas os seres que vivem hoje não são mais aqueles do passado. Aliás, cada coisa jamais é a mesma; dia a dia perde e conquista algo mesmo quando aos nossos olhos desapareceu para sempre


Fonte :vikipédia

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Um comentário:

Anônimo disse...

Então, minha querida Luna, segundo Deleuze, que foi beber na
fonte de Heráclito, o que se repete... é a mudança; numa palavra: a diferença.

Gostei da postagem.

Essa noção de devir é muito, mas muito complicada, apesar de parecer bem simples, já que ela pode ser capturada pelas lógicas do "é óbvio que tudo muda" dos pensamentos generalizantes e dominantes que imperam no cotidiano.

Mas, dizer que é que se repete é a diferença... hummmmm que delícia.