Tela de Ariana Richards
Devagar, devagar... A noite dorme
e é preciso acordar sem sobressalto.
Sob um manto de sombra, denso, informe,
o mar adormeceu a sonhar alto.
Devagar, devagar... O rio dorme
sobre um leito de areias e basalto...
Malhada pela neve a serra enorme
parece um tigre a preparar o salto.
E dorme o vale em flor. Dormem as casas.
Nenhum rumor. Nenhum frémito de asas.
Nada perturba a noite bela e calma.
E dormem os rosais, dormem os cravos...
Dormem abelhas sobre o mel dos favos
e dorme, na minha alma, a tua alma.
Fernanda de castro
2 comentários:
Oi amiga!!
Belíssimo! Belíssimo!
O blog está caprichadérrimo! Este poema da Fernanda de Castro é sublime!
Que bom que consegui deixar este comentário! Já vim algumas vezes em teu blog mas nunca havia conseguido postar comentários.
Mil beijos amiga! Parabéns pela pérola de blog!
Oi amiga!!
Belíssimo! Belíssimo!
O blog está caprichadérrimo! Este poema da Fernanda de Castro é sublime!
Que bom que consegui deixar este comentário! Já vim algumas vezes em teu blog mas nunca havia conseguido postar comentários.
Mil beijos amiga! Parabéns pela pérola de blog!
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