tela de Aldemir Martins
Os gatos são para se beber
Com o olhar
Bem devagar
De um jeito oblíquo felino
Quando os gatos andam
Fazem hiatos de veludo
Na fazenda azul do ar
Os gatos são para se tocar
Bem de leve
Que se esgarçam de preguiça
Carícia
Em susurros de luar
Os gatos têm alma
De silêncio tafetá
ROSEANA MURRAY
Com o olhar
Bem devagar
De um jeito oblíquo felino
Quando os gatos andam
Fazem hiatos de veludo
Na fazenda azul do ar
Os gatos são para se tocar
Bem de leve
Que se esgarçam de preguiça
Carícia
Em susurros de luar
Os gatos têm alma
De silêncio tafetá
ROSEANA MURRAY
Nenhum comentário:
Postar um comentário