Tela de Andrei Markin
De repente é a viagem!
É o vento que brinca com as últimas árvores visíveis.
E há um pássaro que segue longamente meu navio
E que depois, exausto, retorna.
Quem és tu que, outrora, não conhecia
E que me levas nos teus braços,
Para onde, não sei?
Quem és tu que ainda há pouco não existias
E que me olhas com esses olhos antigos e íntimos
Que contemplaram comigo o nascimento do tempo?
Quem és tu?
Augusto Frederico Schmid
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