A emoção é como um pássaro,
quando se prende já não canta

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Tela de Edward Cucuel
Chegar, como o barco. 
Trazendo alegrias, após enfrentar as procelas sombrias.

Chegar, como a saudade. 
Que bate, de manso, no coração.

Chegar, como chuva, fininha, mansinha,
criadeira, necessária e tão querida. 
Ficar, nas lembranças do passado,
 nas estampas do presente, a retratar nosso ontem no hoje.

Ficar, para sempre. 
Na imagem nunca esquecida, dos que nos são tão queridos.

A vida, é chegar e ficar, para sempre. 
Vida nunca será partida. 

Cecília Meireles

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