A emoção é como um pássaro,
quando se prende já não canta

sexta-feira, 18 de março de 2011

À sombra de um salgueiro

Fugi das chaminés.
do fumo, que era um denso nevoeiro.
e procurei, na beira dum regato.
a sombra de um salgueiro.

O silêncio, era música do céu;
o ar parado, absorto,
mas na água tranquila
vogava um peixe morto.

Fernanda de Castro

Nenhum comentário: