“Sonhei hoje amores tristes e doces;
outonais. Beijos distraídos, não contrariados.
Televisões no poder sem contestação,
cozinhas arrumadas a meias e em silêncio,
policiais à espera na mesa-de-cabeceira.
Orgasmos fáceis de corpos sem segredos;
camaradas.
Manhãs rápidas, lençóis limpos,
atrasos risonhos já esquecidos.
O espelho não mente –
estou desperto. Adormeceram os dias da paixão.”
Júlio Machado Vaz -
Domingos, Sábados e Outros Dias.
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